sábado, 2 de fevereiro de 2013

Baú


Tenho um baú de tesouros


Imutáveis... amarelando de tempo e saudade

De tempos em tempos, preciso deles

E os abro, leio, abraço, lambo

Há um gosto de passado que não se descreve

Um sabor da melancolia

Que calço para novas caminhadas

Hoje, descansei minhas janelas sobre as cartas,

ontem sobre as fotos

Mais tarde detalhadamente

sobre as palavras pintadas em pauta

Repintadas na pele

De um sonho novo que desponta

E a vida se anuncia

Solar, fresca, delicada, furiosa

Rindo calma, fecho o baú

Que aguarda novas jóias

Futuras lembranças

Histórias...  

 

Coração dividido?

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