ok! sem drama
foco de luz num unico propósito
a construção de uma linha de trem
que parta da Glória à estação Liberdade
com intervalos de saída de 3 min
Sem Drama...
e sem comedia pública ou privada
só no light
TOPA?
EU VOU CAIR PRA DENTRO
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Como La Cigarra
Letra: María Helena Walsh
Tantas vezes me mataram
Tantas vezes me deixei morrer
Contudo estou aqui
Ressuscitando.
Agradeço à desgraça
E à mão com o punhal
Por ter me matado tão mal
E segui cantando.
Cantando ao sol como a cigarra
Após um ano sob a terra
Igual a um sobrevivente
Que volta da guerra.
Tantas vezes me apagaram
Tantas desapareci
Ao meu próprio enterro fui
Sozinha e chorando.
Dei um nó no lenço
Mas me lembrei em seguida
Que não era a única vez
E segui cantando.
Tantas vezes te mataram
Tantas ressuscitarás
Quantas noites passarás
Desesperando.
No momento do naufrágio
E da escuridão
Alguém te resgatará
Para ir cantando.
Letra: María Helena Walsh
Tantas vezes me mataram
Tantas vezes me deixei morrer
Contudo estou aqui
Ressuscitando.
Agradeço à desgraça
E à mão com o punhal
Por ter me matado tão mal
E segui cantando.
Cantando ao sol como a cigarra
Após um ano sob a terra
Igual a um sobrevivente
Que volta da guerra.
Tantas vezes me apagaram
Tantas desapareci
Ao meu próprio enterro fui
Sozinha e chorando.
Dei um nó no lenço
Mas me lembrei em seguida
Que não era a única vez
E segui cantando.
Tantas vezes te mataram
Tantas ressuscitarás
Quantas noites passarás
Desesperando.
No momento do naufrágio
E da escuridão
Alguém te resgatará
Para ir cantando.
amiga minha
sinto dizer-te assim a verdade
amiga minha não se ofenda
desse tempo de ausência
nenhum instante pensei em ti com saudades
ah amiga minha
quanta festa sua falta me traz pra vida
quanto almejo esquecer-te
vejo que ainda conviveremos mal por mais um tempo
como se a minha única saída fosse resignar-me
você, amiga minha
traz os tempos de madrugadas
tristes e vazias madrugadas
de volta aos dias que nasciam solares
os dedos passam a perder a força
as coisas escorrem
o tempo corre frenético
os papéis se empilham até vetar meus olhos do horizonte
temor... óbvio
amiga minha... que estranho amor o nosso
que companheira me encontrou a vida
não é uma visão pessimista apenas
é a constatação de uma sequencia
que inicia nova repetição
Novo ciclo se anuncia
sem novidades ao que aparenta
vamos juntas amiga minha
desertar nossos sonhos
como o temos feito, juntas
todo esse tempo
recolho-me só para protelar
que a debandagem seja demasiado imediata
mas já não vejo em meu entorno
as tochas que iluminavam a festa
os ruídos se diluem
num silêncio sepulcral
hoje, amiga minha
já começo a me despedir dos sonhos
que frageis se despontavam
de encontro a um mundo de alegrias
já se foram as paixões
os amores provavelmente não sobreviverão
e tudo passa a ter o gosto
e o desespero da despedida
e eu sei que nós
não iremos a lugar algum
restaremos sós no salão vazio
enquanto um tango mareado
nos ilustra a solidão
amiga minha não se ofenda
desse tempo de ausência
nenhum instante pensei em ti com saudades
ah amiga minha
quanta festa sua falta me traz pra vida
quanto almejo esquecer-te
vejo que ainda conviveremos mal por mais um tempo
como se a minha única saída fosse resignar-me
você, amiga minha
traz os tempos de madrugadas
tristes e vazias madrugadas
de volta aos dias que nasciam solares
os dedos passam a perder a força
as coisas escorrem
o tempo corre frenético
os papéis se empilham até vetar meus olhos do horizonte
temor... óbvio
amiga minha... que estranho amor o nosso
que companheira me encontrou a vida
não é uma visão pessimista apenas
é a constatação de uma sequencia
que inicia nova repetição
Novo ciclo se anuncia
sem novidades ao que aparenta
vamos juntas amiga minha
desertar nossos sonhos
como o temos feito, juntas
todo esse tempo
recolho-me só para protelar
que a debandagem seja demasiado imediata
mas já não vejo em meu entorno
as tochas que iluminavam a festa
os ruídos se diluem
num silêncio sepulcral
hoje, amiga minha
já começo a me despedir dos sonhos
que frageis se despontavam
de encontro a um mundo de alegrias
já se foram as paixões
os amores provavelmente não sobreviverão
e tudo passa a ter o gosto
e o desespero da despedida
e eu sei que nós
não iremos a lugar algum
restaremos sós no salão vazio
enquanto um tango mareado
nos ilustra a solidão
terça-feira, 27 de outubro de 2009
pintura
queria fazer um desenho
que fosse assim sincero
que entedesse de harmonia
perspectiva, ponto de fuga
queria fazer uma pintura
que me desse a sensação de leveza
que me encantasse o olhar parado
que me deixasse um tempo calado
queria cantar uma voz
que soasse como choro de flauta
que me emocionasse como som de poesia
que me adormecesse como quem deita em nuvens
nem todas as expressões
nem feitas por seus gênios maiores
alcançariam com verdade
o retrato do homem que amo.
que fosse assim sincero
que entedesse de harmonia
perspectiva, ponto de fuga
queria fazer uma pintura
que me desse a sensação de leveza
que me encantasse o olhar parado
que me deixasse um tempo calado
queria cantar uma voz
que soasse como choro de flauta
que me emocionasse como som de poesia
que me adormecesse como quem deita em nuvens
nem todas as expressões
nem feitas por seus gênios maiores
alcançariam com verdade
o retrato do homem que amo.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
reflexões
aprendi hoje. É o amor uma atitude política... (?) somos resistencia?
toda contravenção me encanta
toda contravenção me encanta
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
o choro imenso de contentamento
fragmentos de PEÇO SILÊNCIO
de pablo neruda
Sucede que tanto vivi
que quero viver outro tanto.
Nunca me senti tão sonoro,
nunca tive tantos beijos.
Agora, como sempre, é cedo.
Voa a luz com suas abelhas.
Me deixem só com o dia.
Peço licença para nascer.
de pablo neruda
Sucede que tanto vivi
que quero viver outro tanto.
Nunca me senti tão sonoro,
nunca tive tantos beijos.
Agora, como sempre, é cedo.
Voa a luz com suas abelhas.
Me deixem só com o dia.
Peço licença para nascer.
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