sábado, 2 de fevereiro de 2013

amor amor


Amor amor

O que farei para que não sumas

Feito as nuvens nos céus se dissolvem

Feito arranhões que cicatrizam nos joelhos infantis

Feito água fervente em vapor?

 

Amor paixão

Como farei para que te deságües

Feito nascente do leito à maré?

Como farei para ser teu oceano

Imensidão composta de ti?

 

Paixão paixão

Que azul me invadiria agora

Guerreando voraz

contra as cores do meu grito?

E quais vermelhos venceriam unidos

as batalhas do meu sentimento

que em misto de sangue borbulham

saudades dentro do meu peito

 

Dissolvo, fervente em paixão

Azulecem voraz vozes invasoras

Venço vermelho medo

Deságuo eu em leito tranqüilo

Pálida, adormeço

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