queria fazer um desenho
que fosse assim sincero
que entedesse de harmonia
perspectiva, ponto de fuga
queria fazer uma pintura
que me desse a sensação de leveza
que me encantasse o olhar parado
que me deixasse um tempo calado
queria cantar uma voz
que soasse como choro de flauta
que me emocionasse como som de poesia
que me adormecesse como quem deita em nuvens
nem todas as expressões
nem feitas por seus gênios maiores
alcançariam com verdade
o retrato do homem que amo.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
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